segunda-feira, 14 de abril de 2014

Parte 1 - churrasco fogo de chão - o porco...

Todo bom churrasqueiro que se preza tem que passar um dia pela experiência de fazer um churrasco a moda dos gaúchos. O famoso churrasco no chão. Precisa ter espaço, disposição e paciência.

Vamos a historia...



"Segundo indicam os fatos históricos, foi no século XVII que no Rio Grande do Sul surgiu a forma gaúcha de se fazer churrasco, que hoje se difundiu por todo país e tem até reconhecimento e apreciação internacional.
A descoberta do churrasco é atribuída aos índios que habitavam a costa das três Américas. Eles assavam a carne ao ar livre, numa fogueira sobre pedras com auxílio de uma grelha de madeira verde, mas foi na região do grande pampa que o churrasco encontrou o seu ambiente ideal.
A pecuária sempre foi uma das maiores riquezas do Uruguai, da Argentina e do sul do Brasil, na chamada região dos pampas, e a lida com o gado afastava os homens do campo por longos períodos de suas casas.
O churrasco era uma forma mais prática de fazer uma refeição, pois tudo que era necessário para preparar a refeição estava à mão: uma boa faca afiada, uma fogueira preparada em um buraco cavado no chão (fogo de chão), um espeto de vara que podia ser preparado na hora com galhos, um generoso pedaço de carne e sal grosso. O sal grosso aliás, era e até hoje é utilizado como complemento na alimentação dos bovinos. A carne era cortada em pequenos pedaços e servida, iniciando a forma de se servir carne chamada de rodízio. E estava assim criado o jeito gaúcho de se preparar churrasco."

Nosso churrasco fogo de chão de porco ...

Pois bem, no final do ano retrasado resolvi testar um churrasco fogo de chão. Só que ao invés da tradicional costela de boi, estrela deste tipo de churrascada, escolhemos a costela de porco. Ganhamos de meu cunhado Pablo um meio porco de aproximadamente 20kg.
Pouco depois do natal minha cunhada Joice trouxe de Barueri o "cadáver", como ela mesma fez questão de dizer, em uma geladeira de isopor. Ela tava meio contrariada do maridão ter dado pra ela esta incumbência.
Chegou e coloquei direto pra congelar. Tirei no dia da virada. deixei descongelar e depois lavamos (o cheiro era terrível)


Meu amigo, Seu Paulo me ajudou nos preparativos. Enquanto eu preparava a cova, ele fazia os espetos. Escolhemos uns espetos de barraca de camping antiga dado pela vó de minha esposa Dona Hirma. Ele tinha de amarrar bem o porco para que na hora que a carne esquentasse ela não virasse no próprio espeto.
Colocamos o porco no espeto, fizemos uma forquilha de um galho de arvore que tenho em casa para poder vira-lo. Enchemos a cova de lenha. Ateamos o fogo e lá se foi o espeto para assar. Eram 13hs do dia 31/12/2012.



Ficamos o dia inteiro, tomando cerveja e virando o tal do porco. Diziam que em apenas algumas horas ele estaria bom. Mas ele ficou pronto mesmo a 01 hora da manha já do outro ano. Foram doze horas no fogo. E o pessoal se fartou. Sobraram só os ossos pra contar historia.

Conta a lenda que comer carne de porco na ceia do ano novo traz sorte e realmente o ano de 2013 para nos foi muito bom!

No próximo post vamos fazer um churrasco autentico fogo de chão com 1/4 de costela de boi supervisionado por um gaúcho...


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Oficina em casa.

Qual homem que não gostaria de ter uma oficina cheia de ferramentas em casa? 


Ter aquela bancada de madeira com tornos, moto esmeril, serras, martelos, alicates, enfim várias ferramentas sempre a mão para realizar qualquer trabalho?

Eu sempre quis. 

Relembrando o passado, quantas ferramentas eu comprei e perdi, ou emprestei e nunca voltou? Poxa, várias. Acho que dava pra montar duas oficinas.

Mas, antes tarde do que nunca. Resolvi que iria separar um cantinho lá em casa e fazer a tão sonhada oficina.

O espaço não era muito grande mas serviria para meu propósito.

Comecei a pesquisar na internet e encontrei um site bem bacana que se chama Oficina de Casa. Eles ensinam a fazer várias coisas.

Me interessei bastante por duas delas. A primeira um painel de ferramentas e a outra uma bancada de madeira.

Foi o start para começar.

Primeiro fiz uma bancada de madeira. Sempre com sobras de madeiras que já havia utilizado em outras obras. Reusei caibros e vigas que certamente teriam sido descartadas.

Aqui cabe um parênteses. 

Tenho essa mania (diria ecologicamente correta) de tentar fazer reuso de tudo. 

Sempre antes de descartar alguma coisa, primeiro tento dar para alguém que vai utilizar. 

Se não der, pois as vezes esta destruído, ai eu tento desmontar para utilizar as peças na medida do possível.

No caso de madeiras então, quase tudo eu reutilizo ou guardo para depois usar ou inventar alguma utilidade para isso.

Madeira é um bem em extinção. Se puder não descarte. Pense sempre no reuso e na consciência ambiental, pois para fazer outro móvel ou equipamento é necessário muita energia e nosso planeta já esta no limite de consumo de energia.

No caso do painel de ferramentas, adaptei uma outra forma de guardá-las. 

Tinha umas gavetas de uma cômoda que estragou (aquelas que vendem nas Casas Bahia que são pura serragem com cola, sabe?) e reusei os fundos de eucatex. 

Fixei eles nas paredes da oficina e assim fui pendurando as ferramentas que tinha.

No momento minha bancada está deste jeito...



Mas a minha oficina ainda falta muita ferramenta. 

Só que agora elas tem um local pra ficar. 

E não tem nada melhor que ir comprando suas ferramentas, pouco a pouco, e completando sua oficina. 

Qual homem que já não foi no super mercado ou naquela loja com a esposa e ficou lá naquele departamento de ferramentas se deliciando? 

Isso nos diverte. Isso me diverte muito!

Fotos atualizadas com novas ferramentas...